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Campo Grande, quarta-feira, 31 de janeiro de 2024.
Fato que já se tornou corriqueiro no cotidiano dos usuários do transporte coletivo: as longas esperas pelo ônibus que sempre quebram ou andam lotados (Foto: Arquivo)
Diante do lamentável episódio registrado sexta-feira (15), feriado nacional pela Proclamação da República, ocasião que um grupo de passageiros do transporte coletivo, na sua maioria absoluta mulheres que foram ao trabalho e por pouco não foi interrompido devido à falta de ônibus no transporte coletivo e da ação truculenta por parte de uma equipe da Guarda Civil Municipal de Campo Grande, que ao intervir, esguichou de forma acintosa, spray de pimenta nas manifestantes que cobravam mais ônibus para que elas pudessem se deslocar e exercer a cidadania de trabalhar com dignidade, grupos usaram as redes sociais, através do Face Book, WhatsApp, entre outros e conclamam a população, para uma manifestação a ser realizada nesta terça-feira (19), em frente à Câmara Municipal, a partir das 9h.
A manifestação convocada através das redes sociais é contra o Consórcio Guaicurus, diante do descaso com os usuários do transporte coletivo, sem que haja alguma interferência por parte da Prefeitura pra coibir esse tipo de “abuso”, por parte do “Consórcio do Descaso”, foi esta sendo chamado o conglomerado que rege o destino das empresas que exploram o referido serviço na Capital de MS.
Nesse momento que o país se prepara para ser passado a limpo e o povo tem se mostrado interessado em fazer parte desse processo, os organizadores convidam a população de forma geral, independente de ser ou não usuário do transporte coletivo, no sentido de dar um basta a esse desmando e para tanto eles avisam que o evento está marcado para 9h em frente à Câmara Municipal, onde pretendem cobrar dos Vereadores a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que pode quebrar o sigilo fiscal das empresas para conferir se elas rodam aquilo que alegam. Segundo o evento do Facebook, seria possível pedir a redução da tarifa caso confirmado que o valor alegado não é o usado pelo Consórcio.
“Nos ajudem a pressionar os Vereadores para assinarem a CPI DO CONSÓRCIO! Precisamos de dez assinaturas, mas faltam apenas quatro assinaturas para abrir uma CPI”, diz a mensagem.
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